Políticas públicas devem defender base da pirâmide, diz Cepal
A pobreza na América Latina ficou estável em 2017. No entanto, a extrema pobreza (miséria) aumentou, atingindo o nível mais alto desde 2008. O levantamento foi feito pela Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), órgão das Nações Unidas.
"O papel das políticas públicas de proteger a base da pirâmide social é central", afirmou Laís Abramo, em entrevista ao "Jornal da CBN – 2ª Edição". Ela comentou o "Panorama Social da América Latina – 2018", um documento da Cepal sobre dados de pobreza e miséria na região.
A respeito do Brasil, a diretora da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal disse que a extrema pobreza aumentou muito no país entre 2015 e 2017. A situação brasileira piorou a média regional devido ao peso do país na região.
De acordo com ela, a elevação da miséria no Brasil está vinculada à piora do mercado de trabalho, ao aumento do desemprego e à diminuição do processo de valorização do salário mínimo.
México e Brasil partiram do ano 2000 com o mesmo nível de pobreza. No período 2015, a pobreza caiu no Brasil. No México, cresceu _apesar de as taxas de crescimento do Brasil serem menores. Ou seja, o colchão social brasileiro fez a diferença.
Ouça a entrevista de Laís Abramo a partir dos 11 minutos e 11 segundos no áudio abaixo:
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